Foi simples assim. Logo depois de me achar perdida e carente vagando pela Vila Mimosa, ligou para Botika (como já escrevi antes) e pediu que ele cuidasse de mim rapidinho, enquanto resolvia uns negócios na rua... Me levou na Pet Shop, me deu aquele banho horrível, comprou de tudo pra mim: potinho de comida, potinho de bebida, recipiente de necessidade, areia pra botar no recipiente de necessidade, vários tipos de rações diferentes e brinquedinhos. Diferentes brinquedinhos.
Então Liu toca a campainha e Botika abre a porta. Eu ainda muito nervosa, sem entender quem eram esses todos. Por que tinham me tirado da rua? Por que eu estava ali agora? Quem era esse que abria a porta? Onde eu ficaria e viveria, afinal? Tonta. Eu estava tonta... E até então, inclusive, nem nome eu tinha.
Botika me pegou no colo e disse pra Liu que eu era uma graça. Liu concordou. Logo ela mostrou pra Botika as compras que tinha feito pra mim. Botika, naquele exato momento, expressão estampada claramente em seu rosto, entendeu que a Liu estava me deixando ali para que ali eu ficasse. Recolheu as compras, arrumou tudo ali nos fundos da cozinha e se despediu da Liu, que voltou pra rua. Aí olhou pra mim. Eu fiquei encabuladíssima e fui procurar um lugar pra me abrigar. Achei um vão na mobília do apartamento e ali me alojei, quietinha.
Depois chegou Henrique e depois Silvia. Conheci a família toda e todos me coheceram. Silvia, dona da casa, me achou uma graça, porém já chegou dizendo que não dava pra ter gato em casa pois ela era muito alérgica e tal. Em poucos dias eu me sentia em casa, feliz e segura, até por que era nítido que todos haviam me aceitado.
Nenhuma alergia se manifestou...
Miau
segunda-feira, 6 de julho de 2009
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