quarta-feira, 8 de julho de 2009

Um Dia me Chamei Pipa

Quando a família aqui do Leblon decidiu ficar comigo sem dúvidas, começaram e se perguntar qual seria meu nome. Eu ficava ali por perto, enrolada em mim mesma em cima de uma poltrona, esticada no tapete da sala, encolhida num cantinho de sofá, lambendo meus pêlos debaixo da mesa de jantar, escutando as diversas opções de nomes que apareciam volta e meia. Num dia em que Henrique não estava presente, Botika sugeriu que meu nome fosse Pipa. Silvia gostou. Botika gosta de pipas pois elas são a continuidade daqueles que as empinam, como se fossem uma extensão voadora da pessoa. E assim passei a me chamar Pipa. Logo em seguida Botika foi dar uma volta na rua e Henrique chegou em casa. Silvia falou meu novo nome para ele. Não sei se Henrique gostou ou não de meu nome ser Pipa. O fato é que Henrique perguntou se Tulipa não seria melhor. E assim meu nome passou a ser Tulipa. Ninguém teve problema em concordar. Me chamei Pipa por algumas horas. Depois, quando Botika chegou em casa, apenas somou o sobrenome Mimosa, afim de homenagear o lugar de onde vim.

E quanto mais envelheço e o tempo passa, percebo que meus bigodes estão cada vez maiores e exuberantes.
Que focinho doido!!!!!

Miau

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